You are currently viewing Conceito já é objeto de estudo de pesquisadores e realidade em empresas

Conceito já é objeto de estudo de pesquisadores e realidade em empresas

Presente na maioria dos cursos e workshops da área de gestão, o termo ‘Liderança’ está associado a comandar ou direcionar pessoas, a fim de atingir um objetivo pré-determinado. Mas assim como as rápidas mudanças ocorridas nas sociedades e no mundo —ainda mais acentuada nos últimos 30 anos —, o conceito também passou por transformações.

No rastro das revoluções tecnológicas e industriais, ocorridas na última década, o novo conceito de liderança está associado, sobretudo, à inovação. O termo Líder criativo foi adotado para definir o novo perfil de gestor que está antenado às novas exigências do mercado e que acompanhou as evoluções sociais.

Segundo a administradora e pesquisadora em Estudos Organizacionais, da Fundação Getulio Vargas (FGV), Vanessa Cepellos, a primeira diferença entre o chefe e o líder criativo está na forma como ele lida com a questão hierárquica. “O chefe é muito hierárquico, enquanto o líder é mais companheiro e tem um papel fundamental de orientador”, explica.

A pesquisadora explica, ainda, que na liderança criativa existe maior tolerância a erros calculados, pois o novo conceito de trabalho busca por inovação e criatividade. Na visão tradicional, o alinhamento das empresas é sempre focado na forma como foi idealizado no planejamento.

“A liderança criativa permite maior abertura e autonomia para que os colaboradores sintam-se mais abertos a opinar e, por isso, as empresas que atuam assim são líderes de mercado”, avalia.

Se de um lado a liderança tradicional está direcionada a valores como foco e competitividade, na criativa, a disrupção e inovação são as direções almejadas. No novo conceito, os gestores são voltados a perceber mudanças e antecipar cenários e estratégias, mas com maior margem de erro, do que em relação a concepções do passado.

Verbos como descobrir, arriscar e inovar fazem parte do vocabulário de empresas como startups e de organizações que estão adaptadas ao novo contexto econômico e mundial. Além de aplicar novas tecnologias em seus trabalhos, outro foco é no capital intelectual e humano, a fim de atrair as melhores cabeças do mercado.

O três pilares

Segundo o professor dos cursos de pós-graduação em ‘Gestão da Inovação e Design Thinking’ e de ‘Gestão de Mercados’, da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Marcelo Pimenta, uma das características do líder criativo é compartilhar conhecimento. O novo perfil de gestor ensina não apenas o conhecimento técnico, necessário para executar com qualidade o serviço, mas também melhores práticas e metodologias trabalho.

Ele enumera três características básicas que são constatadas em líderes criativos. O primeiro pilar é o da empatia, nele o gestor tem a capacidade de colocar-se no lugar dos colaboradores que chefia. Com isso, ele consegue antever problemas, e solucioná-los antes de acontecer, bem como saber lidar com as características de cada pessoa de forma a manter a produtividade e a motivação da equipe.

Em seguida vem o pilar da colaboração. Além de colocar a mão na massa, quando preciso, o gestor conclama a todos para participar da criação de projetos com ideias e sugestões.

O terceiro pilar é o da experimentação, também chamado de prototipação (geração de um protótipo). É quando acontece os testes de algo estudado ou planejado.

“Esses passos servem para dar uma noção de quanto o conceito de liderança mudou. E isso, por que o mundo também mudou e de forma rápida, por esse motivo os conceitos de liderança e de como lidar com as pessoas precisam acompanhar esse ritmo”, definiu.

Clique, aqui, e leia o restante dessa matéria

Por Leon Santos – Assessoria de Comunicação CFA

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.