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PIX pode revolucionar sistema de transações financeiras no Brasil

Ferramenta deve baratear valores e facilitar movimentações

Novo sistema eletrônico de pagamentos e transferências bancárias, o Pix pode ser a nova sensação da economia brasileira nos próximos meses. Criado pelo Banco Central (BC), o serviço está em funcionamento desde o dia 16 de novembro e promete agilizar transações financeiras e alavancar a economia nacional.

Diferente da TED e do DOC, que possuem restrições de dias e horários, o PIX funcionará 24h por dia, sete dias da semana — inclusive em feriados. Na prática, quando o consumidor fizer um pagamento ou transferência, o destinatário levará apenas dez segundos para receber o dinheiro.

Outra diferença, frente aos métodos hoje existentes, é que o PIX não possui valor mínimo ou máximo de transferência. O DOC (sigla para ‘Documento de Ordem de Crédito’) possui valor limite de até R$ 4.999,99, já a TED (Transferência Eletrônica Disponível) permite transferências acima de R$ 5 mil, e ambas não exigem valor mínimo de transação.

Enquanto DOC e TED exigem a inserção dos dados bancários do destinatário (número correspondente ao banco, agência, conta e por vezes até mesmo CPF ou CNPJ), o PIX requer apenas uma das informações cadastradas como chave. No ato de adesão ao serviço, o indivíduo opta em transformar em chave seus dados pessoais, tais como CPF, número de telefone móvel, e-mail ou mesmo uma chave gerada automaticamente por seu banco.

Quanto ao preço do serviço, o BC informa que custará cerca de R$ 0,01 (um centavo), para cada 10 pagamentos instantâneos. “A Operação do Sistema de Pagamentos Instantâneos (nome técnico do sistema por trás do PIX) não objetiva o lucro, permitindo a cobrança de tarifas, com vistas apenas ao ressarcimento dos custos necessários para a operação do sistema”, diz comunicado do BC à imprensa.

Chaves

Em se tratando de PIX, nem tudo parece ter sido feito para facilitar a vida do usuário. Ao optar pela chave automática, o novato que vai utilizar o serviço se depara com uma sequência alfanumérica de 32 dígitos, sendo quase impossível de decorá-la.

Segundo informações do próprio BC, o número é extenso em razão de ser único para cada usuário. Também está relacionado a mecanismos de segurança criados pela instituição.

Uma curiosidade para quem possui mais de uma conta bancária é que ao inserir um de seus dados pessoais como chave, em um banco, ele não pode utilizá-lo em outra instituição. Ao cadastrar, por exemplo, o CPF, esse número não pode ser utilizado para a mesma finalidade em outra instituição bancária.

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Por Leon Santos – Assessoria de Comunicação CFA

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