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Síndrome do Impostor, saiba o que é e como se desenvolve

Embora seja conhecida há décadas, problema ainda faz parte da realidade de milhões de pessoas

Uma experiência interna e intensa, sentir-se incapaz ou inferior, ainda que os resultados sejam positivos — essa é a Síndrome do Impostor. O termo surgiu em 1978, após estudo das psicólogas Pauline Clance e Suzanne Imes, mas ganhou popularidade nos tempos digitais do Século 21.

A condição é curiosa: a pessoa não reconhece as próprias capacidades e, quando elogiada, não se acha merecedora e acredita enganar a todos ao seu redor. A autoconfiança é um desafio natural da vida, mas a síndrome desencadeia um medo constante de ser desmascarado e acontece com homens e mulheres, mas nelas costuma ser mais recorrente.

Um dos sintomas mais comuns é a autossabotagem, que tem reflexos na vida íntima e profissional. Há uma infinidade de profissionais, das mais diversas áreas, que se paralisam diante de novos desafios ou se frustram mesmo quando alcançam metas importantes.

A psicóloga e mentora de carreira Vera Mello explica que quem sofre do mal costuma passar por sensações de desqualificação, insegurança, baixa autoestima e complexo de inferioridade. Sintomas que geram efeitos secundários são a ansiedade e depressão.

“Trata-se de um transtorno psicológico de autopercepção distorcida que leva à insatisfação. Inicialmente, o profissional pode expressar uma autodepreciação, não reconhecendo as suas reais capacidades“, explica Vera.

Gatilhos

A síndrome do impostor pode ser caracterizada por aumento de ansiedade e estresse, bem como desencadeada por ambientes onde há o esgotamento físico e mental (como na Síndrome de Burnout) ou de tédio e apatia (típicos da Síndrome de Boreout). Doenças psicossomáticas relacionadas a fluxos extensos, culturas organizacionais agressivas, metas inalcançáveis e prazos curtos também podem provocar o desequilíbrio.

De acordo com a especialista em ‘Gestão de Pessoas e Qualidade de Vida no Trabalho’, da Universidade de São Paulo (USP), Ana Cristina Limongi, por vezes, quem está ao redor não percebe, mas o sofrimento está ali. A maior prejudicada é a própria pessoa e, nos casos mais graves, confundem sintomas como insegurança, transtorno mental, Burnout ou depressão.

“O isolamento social imposto na pandemia e a exigência por novas condutas sociais, somado ao medo e ao luto coletivo, ampliaram a gama de gatilhos emocionais para a síndrome que tem diferentes intensidades e complexidades. Vão desde uma leve ansiedade a um desconforto paralisante que impossibilita a pessoa de se manifestar e até mesmo de sair da cama, como a Síndrome do Pânico”, diz Limongi.

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Por Patrícia Portales – Assessoria de Comunicação CFA.

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