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O que podemos esperar pela frente

Muitas novidades foram criadas durante esse longo tempo de isolamento social, com destaque para o trabalho remoto (Home Office) e a disseminação do E-Commerce e do delivery — entrega de mercadorias em domicílio. Outro importante fator que deve modificar a cultura a médio prazo são as relações interpessoais, como a restrição a cumprimentos, tais como beijos no rosto e até mesmo o aperto de mão.

Mais importante do que tudo isso, no entanto, é a questão da humanidade por trás de cada um daqueles que perderam entes queridos, outros que estão desempregados ou são de alguma forma vítimas da pandemia. Esses detalhes podem parecer irrelevantes para muitos, mas podem mudar a lógica de mercado, com antigos produtos e serviços não fazendo mais sentido na atualidade e outros tantos surgindo com a nova cultura pós-isolamento.

A Revista Brasileira de Administração (RBA) sempre se propôs a não apenas levar informação, mas a pensar o mundo, as novas tendências, a indicar problemas e ajudar a pensar em soluções para o Brasil, de olho no presente e no futuro. Nesta edição, as matérias têm um viés mais analítico sobre o nosso papel na sociedade, sobre como faremos para sobreviver a tempos tão difíceis, mas de uma maneira racional (praxe na Administração) e ao mesmo tempo esperançosa.

A matéria de capa, com o tema ‘felicidade e produtividade’, mostra como é importante o profissional fazer o que gosta para obter sucesso em sua área de atuação. Afinal, qualquer adulto passa mais tempo dedicado ao trabalho do que a qualquer outra atividade.

De olho no mercado, matérias sobre os temas presentes na Jornada Acadêmica do CFA — evento com recorde absoluto de público em 2021 — mostram diferentes assuntos da administração, de relevância e oportunidade para aqueles que estão ou entrarão, em breve, no mercado de trabalho. Conteúdos como “gestão de carreira desde a faculdade”, “diferenciais competitivos criados na gestão de crise”, “compliance e seus desdobramentos no cotidiano” e “gestão de marketing nas indústrias” foram alguns dos assuntos tratados na jornada.

Outro segmento que mostra a importância do preparo e da capacitação está presente na matéria Gestão do Conhecimento. A importância que se dá aos dados, na ‘Era da Informação’, deve estar presente tanto nos planejamentos — com informações que oferecem subsídios para decisão — como também na segurança de acesso aos mesmos e também nos planejamentos de marketing e de recursos humanos — esse último com a finalidade de reter e atrair novos talentos.

Ainda no âmbito das instituições e do mercado de trabalho, a procrastinação também foi alvo de discussão entre os especialistas ouvidos pela revista. Ela atrapalha não apenas a vida profissional, por motivos óbvios, como atrasar processos e causar distúrbios nas equipes, mas também na vida pessoal de quem a pratica.

Não menos importante, conectado ao momento em que vivemos, em que ainda há sérios problemas durante a vacinação — tanto em âmbito federal, estadual e municipal —, o tema gestão pública não poderia estar de fora da edição 143 da RBA. Por ser uma das áreas que demanda maior preocupação na atualidade, por afetar a vida de milhões de brasileiros, cabe ressaltar que profissionais da administração experiência dos é que deveriam estar, senão à frente, pelo menos envolvidos de algum modo nos trabalhos de gestão da saúde pública em geral.

No quesito tendências de mercado, o selo ESG — que reúne preocupações com o meio ambiente, governança corporativa e respeito à sociedade — mostra sua força em outros países e sua influência no mercado nacional. Exigência atual de investidores nacionais e estrangeiros, o novo modelo expõe que as empresas que estiverem em descompasso com as demandas sociais estarão fora do mercado.

Na mesma linha, ainda sobre imagem corporativa, o Branding — gestão de marcas — mostra o quão importante é estar alinhado ao que a população pensa e quer. Não basta produzir campanhas caras de marketing e publicidade se os consumidores têm aversão a empresas que não respeitam o meio ambiente ou mesmo têm práticas sociais nocivas ou divergentes do que pregam.

Por fim, na tentativa de entender o sucesso das empresas que mais crescem no mundo, a RBA mostra como é possível medir a evolução das Fintechs e das Startups em geral. Com rentabilidade e lucros para lá de expressivos, seus modelos produtivos e de gestão já fazem escola e mostram uma forte tendência de serem o novo padrão do futuro.

Agora é com você, caro leitor. Aproveite a leitura e siga-nos no site da revista e nas redes sociais.

 

Adm. Mauro Kreuz
Presidente do Conselho Federal de Administração

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